terça-feira, 5 de abril de 2011

Vamos falar de um assunto importante!!!!


Faz muito tempo que não escrevo no blog!!!
Que saudades...
Nesse último mês nada de muito diferente aconteceu conosco!!!
Matheus continua muito falante, falando pelos cotovelos. Esses dias estava limpando o quartinho dele, e ele perguntou: “-O que ta fazendo mãe?” E eu respondi que estava arrumando o seu quarto. Sabe o que ele me disse? “-Auma bem mimitinho, tah?” (arruma bem bonitinho, ta?). Uma graça... mas muito desaforado também...  Quando vamos buscar ele na escolinha, ele já da tchau para os coleguinhas e diz... “-Tchau, eu vo no mecado compá cainho Hoti  Iuls” (vou no mercado comprar carrinho Hot Wheels” . Vê se pode uma coisa dessas?? Mas quem acostumou ele assim, né? O papai!!! Que ele insiste em chamar de Michael... acho que é porque chamo muito meu maridinho pelo nome... ai o Matheus repete!
Quero falar um pouco sobre um assunto que veio a tona essa semana por causa de uma conhecida minha lá no fórum que freqüento, o http://www.e-familynet.com/. O filho dela que tem a mesma idade do Matheus está com suspeita de autismo. Acho esse tema bem interessante e seria legal postar algumas coisas que andei lendo sobre o assunto, para poder informar algumas mamães.
Perfil de uma criança autista
Uma criança autista tem um “olhar que não olha”, mas que traspassa. No lactante, pode-se observar um balbuceio monótono do som, balbuceio tardio, e uma falta de contato com seu ambiente, assim como de uma linguagem gestual. Não segue a mãe e pode distrair-se com um objeto sem saber para que serve.
Na etapa pré-escolar se mostra estranho, não fala. Custa-lhe assumir-se e identificar aos demais. Não mostra contato de forma alguma. Podem apresentar condutas agressivas inclusive consigo mesma. Outra característica do autismo é a tendência a realizar atividades de maneira repetitiva. A criança autista pode dar voltas como um pião, fazer movimentos rítmicos com seu corpo tal como agitar os braços.
Os autistas com alto nível funcional podem repetir os comerciais de televisão ou realizar rituais complexos ao deitar-se para dormir. Na adolescência, fala-se que 1/3 dos autistas podem sofrer ataques epiléticos o qual se faz pensar em uma causa nervosa.

Um resumo dos sintomas que podem indicar que uma criança seja autista:

- Acentuada falta de reconhecimento da existência ou dos sentimentos dos demais.
- Ausência de busca de consolo em momentos de aflição.
- Ausência de capacidade de imitação.
- Ausência de relação social.
- Ausência de vias de comunicação adequadas.
- Anormalidade na comunicação não verbal.
- Ausência de atividade imaginativa, como brincar de ser adulto.
- Marcada anomalia na emissão da linguagem com afetação.
- Anomalia na forma e conteúdo da linguagem.
- Movimentos corporais estereotipados.
- Preocupação persistente por parte de objetos.
- Intensa aflição em aspectos insignificantes do ambiente.
- Insistência irracional em seguir rotinas com todos seus detalhes.
- Limitação marcada de interesses, com concentração em um interesse particular.

Pode-se curar o autismo?

O autismo não tem cura. É uma síndrome que definiu, em 1943, um psiquiatra de origem austríaca chamado Leo Kanner. Hoje em dia, 50 anos depois, ainda não se conhecem as causas que originam essa grave dificuldade para relacionar-se.

O que os pais devem fazer?

Os pais que suspeitam que seu filho pode ser autista, devem consultar um pediatra para que os indiquem um psiquiatra de crianças e adolescentes, que podem diagnosticar com certeza o autismo, seu nível de gravidade e determinar as medidas educacionais apropriadas. O autismo é uma enfermidade, e as crianças autistas podem ter uma incapacidade séria para toda a vida. No entanto, com o tratamento adequado, algumas crianças autistas podem desenvolver certos aspectos de independência em suas vidas.
Os pais devem animar seus filhos autistas para que desenvolvam essas habilidades que fazem uso dos seus pontos fortes de maneira que se sintam bem consigo mesmos. O psiquiatra, além de tratar a criança, pode ajudar a família a resolver o stress; por exemplo, pode ajudar aos irmãozinhos, que possam sentir-se ignorados pelo cuidado que requer a criança autista, ou que se sintam constrangidos de levarem seus amiguinhos à casa. O psiquiatra de crianças e adolescentes pode ajudar aos pais a resolverem os problemas emocionais que surjam como resultado de conviver com uma criança autista, e orientá-los de maneira que possam criar um ambiente favorável para o desenvolvimento e o ensino da criança.

Por isso mamães... vamos olhar para as nossas crianças, nossos filhos. Se não se comunica muito com outras crianças, pode ser que ele seja tímido, mas também que tenha algum outro problema... se não fala muito, se fala errado... Vamos cuidar deles com mais carinho e com menos $$$$. Vamos ensinar nossos filhos a ter respeito, pelas pessoas, pelo que é diferente...



Beijos a todos... e até amanhã!!!!!!!!!!!!

Ai vai uma fotinho do meu amado filho!!!! Brincando com o Max Steel que ganhou no passeio ao shopping!

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